CampinasWomen
x = independently organized TED event

Theme: Ontem semente, hoje raiz

This event occurred on
October 1, 2023
Campinas, São Paulo
Brazil

Tive medo de começar densa… tensa.
Agora reconheço,
que essa resistência e inquietude,
São parte da expansão do o meu ser
e da quebra de minhas cascas.
Acolher todas as minhas camadas,
Permite o despertar do meu eu-semente.
Semente…
que carregada de indignação, revolta e dor,
por tudo que, como mulher, a mim veio sem escolha
se transforma em infinito potencial de transmutação,
para tudo que, além de mim, cresce.
E assim… resisto.
Resisto hoje como raiz,
à força do tempo
do vento e da luta.
Sou alicerce, nutrição,
sou cuidado, contato,
sou ramificação, conexão.
Existem muitas como eu.
Entrelaçadas nos apoiamos,
imponentes perseveramos,
e com plena certeza, exclamamos:
Nada impedirá o nosso florescer.

Expo Dom Pedro
Avenida Guilherme Campos, 500 - Bloco II - Jardim Santa Genebra, Campinas - SP, 13087-901, Brazil
Campinas, São Paulo, 13087-901
Brazil
Event type:
TEDxWomen (What is this?)
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Speakers

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Amanda Souza

Amanda Souza é ativista pela liberdade corporal. Ganhou destaque ao ser a primeira mulher gorda a participar do reality show da Netflixbrasil, ‘’Casamento às Cegas’’. Na segunda temporada, sua participação jogou luz à pauta da diversidade de corpos - um dos assuntos principais que discute em seus conteúdos no Instagram, no perfil @souamandasouzaa. Indicada ao prêmio iBest na categoria “Diversidade e Inclusão”, Amanda também é comunicadora, palestrante, consultora de imagem e podcaster. Como consultora, dedica-se a ajudar suas clientes na construção de uma identidade visual pautada na liberdade e na realidade de cada mulher. "Ser mulher, para mim, é renascimento e inconformismo."

Cláudia Marquesani

Mineira e mãe de dois filhos, @c.marquesani saiu de uma cidade pequena para desbravar um mundo majoritariamente masculino: o da tecnologia. Com passagens por diferentes multinacionais, atualmente é Diretora de Tecnologia da @petz e cursa um doutorado cuja linha de pesquisa trata justamente da participação das mulheres no mercado tech. A Cláudia tem uma paixão pela vida e ama a forma como as pessoas, quando conscientes e disponíveis, podem impactar a trajetória umas das outras através de sua própria história. ‘’Ser mulher é ter uma ‘força delicada’ que movimenta o universo. Uma mulher sabe ser uma espécie de bússola e sabe orientar, mesmo que muitas vezes esteja perdida’’. Histórias de mulheres ocupando espaços que foram projetados aos homens nos interessam demais. É sobre coragem, reivindicação e transformação.

Jô Freitas

Nordestina adotada por São Paulo há 30 anos, @jofreitaspoesia também é apresentadora, escritora e produtora que ‘’brinca com as palavras como se estivesse no quintal de casa’’, como ela mesma diz. Atualmente Jô divide a vida entre a faculdade de Biblioteconomia e seus diversos projetos, como o perfil de dicas de leitura e escrita no Instagram, os saraus ‘’Pretas Peri’’ e ‘’Lima e os novos Barretos’’, além de circular por escolas públicas com ‘’Lugar de poesia é em todo lugar’’, que reúne palestras e oficinas de escrita criativa. Premiada pelo Troféu Baobá de Literatura 2021, 2023 é o ano em que celebra uma década no universo da poesia com o lançamento de seu primeiro livro de contos, “Goela Seca”, que tem sido distribuído em todas a bibliotecas da cidade de São Paulo com o objetivo de fomentar a literatura, que transformou a sua vida. “Aprendi a sentir o mundo com o peito do pé e assim completei uma década desenhando meus sentimentos nos versos da rua”.

Malu Matos

A @malucristinamatos é uma mulher preta e lésbica que se divide entre a vida de empreendedora, mãe e professora de aulas de bike em sua própria unidade da Studio Veolicty em Campinas (SP). Quem é da cidade e já participou de uma de suas aulas, sabe: Malu representa o sentido mais literal da expressão ‘’energia que contagia’’! ‘’Ser mulher é um grande desafio na sociedade em que vivemos. É sinônimo de luta, esperança e mais uma série de sentimentos que fazem a nossa força ser transformada no nosso alicerce. Sigo consciente e determinada no meu propósito de mudar a vida das pessoas através da atividade física’’.

Maria Clara Stein

Dizem que olhar nos olhos de uma criança é como dar uma espiada no futuro. Maria Clara Stein é uma estudante que ama ler e desenhar. Aos seis anos, experimentou uma grande dor: a morte de sua mãe. Desde então, ao lado de seu pai e de seu irmão mais novo, @mariaclaracstein tem descoberto muitas coisas e entendido que a vida tem surpresas com as quais a gente sempre pode aprender a lidar. “Ser mulher é poder ser o que eu quiser, gostar de coisas diferentes e ter sonhos grandes. Recentemente, estava estudando os povos da Grécia antiga e as mulheres não eram consideradas cidadãs. Devemos ter os mesmos direitos que os homens, pois somos todos seres humanos”.

Mariana Silva

Mariana Silva é baiana, formada em Biomedicina, Mestre em Ciências e CEO da @planty.biotech. Com uma carreira de mais de seis anos em negócios e pesquisa científica, a @maari.a.silva está trilhando caminhos alternativos para o uso de recursos não renováveis e apresentando inovações que transformam a produção de cosméticos. Seus principais ingredientes na busca por um mundo mais sustentável são a tecnologia, ciência, conhecimento ancestral e muita paixão em fazer acontecer. ‘’O que chamam de ‘multitasking', eu chamo de superação por pressão social. Por sempre termos que nos esforçar mais para nos destacarmos em um mundo que privilegia o masculino, cresceram em nós habilidades extraordinárias’’.

Marília Corrêa

A arte de @mariliacorrealive destaca-se no cenário musical campineiro pela autenticidade e poder de repertório, além da voz singular da artista. Atualmente, Marília está apresentando o show ‘’Vozes Negras Brasileiras’’, ao lado da Bandassa, e o show de seu álbum intitulado ‘’Em Mim’’. ‘’Ser mulher em um mundo patriarcal é uma desconstrução estrutural profunda. Aprendemos desde muito cedo a ver outras mulheres como rivais (...). ‘Ontem semente, hoje raiz’ é também sobre semear informação para gerar raízes fortes ampliando a possibilidade de acesso, descolonizar o conhecimento e ocupar o devido lugar na (re)construção de uma sociedade menos machista, desigual e mais plural’’.

Moara Tupinambá

Moara Brasil Xavier da Silva é artista e ativista que tem origem indígena do povo Tupinambá do Tapajós/Pará. Nasceu em contexto urbano e, atualmente, reside e trabalha em Campinas (SP). Por meio da arte, tem incentivado o debate sobre a consciência indígena principalmente nas cidades, além de debater sobre as diversas tentativas de apagamento da identidade de seu povo. Para fortalecer o movimento indígena de modo geral, @moaratupinamba realiza palestras, oficinas e cursos. É atualmente vice-presidente da Associação Multiétnica Wyka Kwara. Ela também atua como curadora, designer, ilustradora e comunicadora. Em suas obras, apropria-se de linguagens ocidentais para descoloniza-las. Por meio da fotomontagem tem ganhado notoriedade no mundo da arte contemporânea. Em 2022, foi premiada pelo Instituto Tomie Ohtake. ‘’Nós, mulheres da comunidade indígena, sempre tivemos o papel de organizar, cuidar e deixar a nossa oca preparada para o bem viver de nossas comunidades. Portanto, ser mulher para mim é todos os dias lutar para adiar o fim do mundo, pois trazemos em nossa essência a força de resistência da ‘Mãe Terra’, a potência de sempre renascer mesmo sob escombros, a força da preservação e continuidade de nossos saberes ancestrais milenares. E assim, nos fazemos presentes e atuantes, ocupando os mais diversos espaços’’.

Nicoly da Silva

É sobre o poder dos sonhos que Nicoly Alessandra Rosa da Silva tem muito a compartilhar. A @nicoly__alessandra é uma adolescente que desde sempre sabe sonhar e vê na música o seu passado, presente e futuro. A paixão por esse universo foi pavimentada pelo pai, que tem a música como ofício. Para a Nicoly, tocar e cantar são grandes hobbies, além da certeza de um futuro lindo logo ali. ‘’Tenho o sonho de transformar vidas assim como a música transformou a minha’’. Por aqui, temos certeza que, ao entrar em nosso palco, ela começará a realizá-lo!

Remi Owadokun

Remi Owadokun, mulher nigeriana brasileira e fundadora da startup Morena Pixels - um banco de imagens para pessoas negras - uniu representatatividade com tecnologia, abrindo espaço para que meninas e mulheres negras possam realizar sonhos e ocupar diferentes espaços através de um poderoso processo de identificação. Eleita quatro vezes a autora mais vendida da Amazon, @remiowadokun também é palestrante, instrutora e lifecoach, além de ter passagem pelo universo da moda. ‘’Eu cansei de reclamar que não tinha representatividade, então resolvi ser parte da solução. É importante para uma mulher ver que ela tem opções, que tem escolhas’’.💥

Sophia Ferreira

Sophia Ferreira é arte e potência da nova geração. Jovem preta e periférica, @hey.sophi_ é musicista e poeta que encontrou nas artes sua maior e melhor forma de expressão e também o seu lugar no mundo. Além da música e da poesia como paixão e ofício, Sophi tem a fotografia como hobby. É arte da cabeça aos pés, na mente, alma e coração! ‘’Ser mulher é achar uma força dentro de si todos os dias’’.

Suzy Santos

Suzy é uma mulher trans, preta e da periferia, cuja história é atravessada pela época em que atuou como profissional do sexo. Atualmente é representante do movimento Travestis e Trans em Campinas, trabalha no projeto ‘’Consultório na Rua’’, que oferece atendimento à população vulnerável e é presidenta da @casasempreconceitos, que atende mulheres trans em situação de vulnerabilidade para empoderamento e recolocação no mercado de trabalho. ‘’Ser mulher não é afirmado pela sua genitália, mas sim por um sentimento que se constrói todos os dias. Precisamos criar consciência de que o nosso país é o que mais extermina a população LGBTQIAP+, principalmente as pessoas trans e travestis’’.

Tabata Cristine

Tabata é produtora de conteúdo, designer gráfico e palestrante, além da mente empreendedora e criativa por trás de uma loja online de camisetas sobre neurodiversidade. Para além dessas credenciais incríveis, é um grande símbolo de resistência. Ela, que se aceitou lésbica aos 27 anos, logo em seguida descobriu diagnósticos que a desafiaram ainda mais dentro de uma sociedade machista e pouquíssimo preparada para a diversidade: Tabata também é autista, TDAH, Bipolar e Superdotada. Em seu perfil @tabata_meumundoatipico, ela compartilha dicas e lições baseadas em sua história. ‘’Ser mulher é um ato de resistência e coragem. Minha trajetória de vida se resume em uma busca constante para viver a minha verdade, podendo incentivar que outras mulheres também sejam livres para serem quem são. No meio de tantos diagnósticos, me vi sozinha, sem apoio ou informação alguma. Fui para a internet e comecei a dividir minhas vivências e meus aprendizados com o objetivo de ajudar ao menos um adulto autista a se sentir menos sozinho, como eu me senti.’’

Organizing team

Mario
Gioto

Campinas, Brazil
Organizer

Ana Gabriela
Marin

Co-organizer